Arquivo para a categoria ‘Conselho Regional de Psicologia’

Tramita na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei, no qual, os profissionais registrados como Psicólogos trabalharão 30 horas semanais, ou seja, 6 horas por dia. Este projeto já foi aprovado na Câmara dos Senadores.

“Entendemos que a lei é que deve regulamentar a jornada de trabalho do psicólogo em todo o Brasil, a fim de contemplar, com a mesma proteção legal, profissionais sujeitos à mesma rotina e às mesmas pressões laborais”, argumenta o texto.

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Debate Online: Desafios e Paradoxos da Atuação em Medidas Socioeducativas em Meio Aberto

“O Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) do Conselho Federal de Psicologia realizará, no dia 03 de maio de 2012, às 10h, o #DebateOnlineCFP sobre a Atuação dos Psicólogos em Programas de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, discutindo sobre os “Desafios e Paradoxos da Atuação em Medidas Socioeducativas em Meio Aberto: a Articulação entre o ECA e o SINASE”.

A conselheira Flávia Lemos participará do debate como mediadora. Participam do debate Gislei Domingas Romanzini Lazzaroto, Psicóloga e Professora do Departamento de Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia da UFRGS que contribuiu na elaboração do texto do CREPOP que está em consulta pública. Thelma Alves de Oliveira, Coordenadora do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SDH/PR). Perla Ribeiro, Cientista Política e Coordenadora Executiva do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal. Neste debate on line, os especialistas contribuirão para que possamos qualificar e aprofundar as diretrizes e referências para a atuação.”

S E R V I Ç O

Evento: Debate Online Atuação de Psicólogos em Programas de medidas Socioeducativas em Meio Aberto.

Quando: 03 de maio

Horário: 10h

Onde: http://www.cfp.org.br

Dia da Luta Antimanicomial

18 DE MAIO

“Em nome da proteção
e do cuidado, que formas
de sofrimento e exclusão
temos produzidos?

No ano em que se comemora os 50 anos da regulamentação da Psicologia no Brasil, o tema da Semana da Luta Antimanicomial nos remete às motivações dos primeiros tempos de organização do movimento antimanicomial e traz uma oportunidade de reflexão. Para tanto,é necessária uma análise crítica, não moralista e não conservadora, dos atuais discursos e práticas relacionadas as questões de Saúde Mental no estado de São Paulo.

Atualmente o uso abusivo de drogas é identificado como epidemia e associado à marginalidade avançada, alimentando a cultura do medo que produz pânico e autoriza a violência. Apesar dos mecanismos legais de regulamentação, na ânsia do governo em limpar das ruas os “indesejáveis”, observa-se no cotidiano ações violadoras de direitos, uma polícia repressora e sem acolhimento e práticas de cuidado desarticuladas.
Tudo isso reforça o ataque aos direitos humanos, aos princípios do SUS e da reforma psiquiátrica, quando assistimos à retomada das internações involuntárias e compulsórias em clínicas privadas.

Diversas ações apresentadas como acolhimento e tratamento, na verdade configuram-se em práticas manicomiais, numa reedição das políticas higienistas do século XIX, com a medicalização e o encarceramento dos desajustados. As saídas apressadas, preconceituosas e criminalizadoras encontram contraponto naquilo que foi construído pelos movimentos sociais antimanicomiais e preconizado na Rede de Atenção Psicossocial e nos princípios e diretrizes da Reforma Psiquiátrica.
Entendemos e lutamos para que o local de acolhimento e tratamento continue sendo a rede aberta do SUS. É urgente promover modelos centrados no desenvolvimento de projetos de cuidado, no território do sujeito e suas redes sociais. É fundamental a revisão crítica do papel hegemônico e centralizador dos hospitais psiquiátricos, o respeito aos direitos humanos e civis dos loucos e usuários de drogas, enfim, dos mais vulneráveis.

Nossa posição é coerente com a ampla mobilização social que resultou na IV Conferência Nacional de Saúde Mental e XIV Conferência Nacional de Saúde, fóruns legítimos de um estado democrático de direito, que decidiram: comunidades terapêuticas não cabem no SUS, bem como as internações compulsórias.

Para contribuirmos com essa reflexão preparamos uma semana de debates, manifestações públicas, eventos culturais e festivos, para comemorarmos as conquistas importantes já alcançadas! Confira a programação que preparamos e sinta-se à vontade para contribuir para a construção de um mundo mais solidário e menos repressor.”

Inscrições nas subsedes

Inscrições gerais

Inscrições na sede e programação